A família de Lediane Ferro da Silva, assassinada em Peixoto de Azevedo, falou com a imprensa logo após a condenação de Wendel dos Santos Silva, sentenciado a 31 anos e seis meses de prisão pelo crime de feminicídio. A irmã da vítima, Osmilda Alencar, destacou o sentimento de alívio e gratidão pela decisão do júri popular.
“Graças a Deus, eu agradeço a Deus e à Justiça. Foi muito difícil passar por tudo isso, ver aquelas imagens, enfrentar esse julgamento. Meu coração ainda está apertado, mas agradeço a Deus pela força. Nós sofremos muito, mas hoje sentimos que a justiça foi feita”, declarou emocionada.
Osmilda reconheceu que a pena poderia ter sido maior, mas ressaltou que, diante do tempo estabelecido, a família já considera uma vitória. “É claro que a gente queria que ele pegasse mais, mas sabemos que, com 31 anos e seis meses, ele vai sair já com idade avançada. Para nós, isso já é satisfatório”, afirmou.
A irmã também rebateu a tentativa de desqualificação da memória de Lediane durante o julgamento. “Ele tentou inventar histórias, até mesmo dizendo que minha irmã tinha ciúmes da filha dele. Mas quem conhecia a Lediane sabe: ela amava aquela menina como se fosse neta. Preparou até o enxoval com carinho. Era uma pessoa bondosa, maravilhosa. Pode perguntar para qualquer um na cidade, todos vão confirmar isso”, disse.
Em meio à dor da perda, Osmilda destacou a união da família para enfrentar o processo. “Estávamos todos juntos: eu, minha mãe, meus filhos, meu sobrinho. Não foi fácil, mas Deus nos sustentou. Minha irmã não merecia o que aconteceu, e hoje podemos dizer que a justiça foi feita”, concluiu.
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